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fevereiro 25, 2012

Manjerona, trabalhando o desapego e trazendo felicidade!



Olá amigas queridas do blog.

Bom dia para todas vocês.
Todos os sábados contamos um pouco das nossas histórias e experiências de vida, e isso é legal porque vocês ficam nos conhecendo um pouco mais e a gente abre um espaço não só para falar de decoração, de casa, mas de todo um universo feminino, e masculino também.
Aproveitando esse espaço, o Depósito Santa Mariah que preza a beleza como um todo, também gosta de falar de saúde e bem estar, pois beleza, saúde e bem estar caminham de mãos dadas.
Então hoje vamos falar mais um pouco da aromaterapia e do perfil de um óleo essencial maravilhoso, a manjerona, Origanum majorana.



Todos nós passamos por ciclos e estamos sempre nascendo, vivendo e morrendo. 
Como esse ciclo passa muito rápido, e muitas vezes não temos nem tempo para observar que a vida é fluídica, e é puro movimento, a maioria das pessoas não entendem o que se passa dentro de si mesmo e dentro do outro com quem convive, e assim, não observam a rapidez de ação que a vida exige de nós em adaptação ao novo, readaptação à situações que aparentavam estáveis, e isso traz muito sofrimento. 
E mesmo que compreendamos muitas mudanças, na maioria das vezes não estamos prontas para deixar ir o que tem que ir e ficar o que tem que ficar. 


Com isso sofremos muito e acabamos até adoecendo.
Na aromaterapia, o óleo essencial de manjerona representa o óleo do recomeço. 


Simboliza portas que vão fechando e portas que vão se abrindo. E para começar o novo é necessário fechar as portas velhas.


E quem nos tempos atuais tem a vida toda estável?
Isso simplesmente não existe.
Se a própria energia do Universo é de fluidez, seria impossível alguém dizer que está tudo bem, tudo estável, pois a todo momento a vida nos obriga a entender e aceitar acontecimentos diferentes.
Assim é a vida!
A todo momento as pessoas mudam de emprego, de padrão social, de relacionamentos. Uma das coisas mais importantes que precisamos entender é isso, só que, no entanto, as pessoas por não enxergarem e desconhecerem o que está havendo, ficam presas à histórias antigas, tentando por energia no novo, mas gastando energia no velho.
Que desgaste tremendo ocorre no nosso estado emocional, psicológico, e até mesmo no físico. Quantas doenças se instalam em nosso organismo pelo simples fato de não aceitarmos o novo????
Eu poderia citar uma série de doenças ligadas a esse padrão de pensamento, mas no nosso blog de decoração, a nossa idéia é fazer com que as pessoas despertem e encontrem a alegria e felicidade, vivendo a sua vida de maneira simples, desprendida e desapegada da vida supérflua e materialista, e que a beleza da casa de vocês seja sempre uma extensão da casa física de cada um, o seu corpo, que tem que ser bonito, sadio, alegre, equilibrado e feliz.
Então, esse óleo de manjerona é perfeito nessas mudanças de fases e também quando já concluímos algo em nossa vida, e estamos recomeçando novamente.Ele ajuda a desfazermos os nódulos que formamos em nossos corpos por encapsularmos as dores, por tentar segurar as coisas, as perdas, e todo o passado.
Todo esse padrão de dor, em que as pessoas podem eventualmente se encontrar, tem a ver com o histórico familiar, mas uma vez conhecendo, que todos possam buscar cada vez mais se libertar, libertar o outro, porque ninguém é dono de ninguém, e tudo que a gente solta em relação às exigências da vida, é um grande fardo que tiramos do nosso ombro. Um alívio!
A manjerona é conhecida como o óleo do luto, ela nos ajuda a chorarmos as perdas para sairmos da dor.
Muitas mulheres se prendem a relacionamentos frustrantes e não conseguem deixar essas relações, porque elas se prendem por vários motivos afetivos, e se tornam meio mãe, meio irmã, e mesmo infelizes não conseguem sair da dor que sentem no coração.
A manjerona permite a compreensão de que se o tempo acabou, chegou o fim. Uma vez tentadas todas as soluções possíveis, e sem resultados, devemos romper os laços de codependência, mesmo o outro estando mal, e isso é para o nosso bem.
Até chegar a esse ponto pode ter certeza que o Universo vai te mostrar inúmeras vezes, mas cabe a você se desprender e se desapegar. A atitude de mudança sempre cabe a quem está enxergando mais.



Pessoas que não soltam as coisas e as pessoas, acabam sofrendo mais perdas e roubos, justamente porque a vida insiste em mostrar que você tem que deixar a vida fluir e seguir o seu curso normal.
É o óleo do hipertenso, porque o não desprendimento afeta o coração.
Ajuda a entender que aquilo que levaram da gente é porque não era mais nosso. Nessa vida não temos posse de nada. 
Nu viemos no ventre da nossa mãe e de certa forma, e nú que voltamos. Não levamos nada daqui, somente o amor das pessoas e o carinho para com todos.
Esse óleo é trabalhado na aromaterapia, e quanto mais aprendemos com essa assinatura de desapego do óleo de manjerona, muito mais caminhamos e trilhamos o caminho da nossa felicidade e da felicidade das outras pessoas que convivem com nós.
Os problemas de natureza emocional são diversos de pessoas para pessoas, de temperamento para temperamento, podendo ser causados tanto por excesso, como por carência de afeto na infância.
A manjerona nos diz que os sinais da maturidade afetiva são a capacidade de amar os semelhantes, de protegê-los, de auxiliá-los e favorecer a sua afirmação.
A manjerona capacita-nos a exalarmos grande calor afetivo do nosso coração, e irradiar a luz que deve sempre estar brilhando nos nossos corações.
A aromaterapia, através de seus óleos nos ensina a viver a vida de forma agradável, com conhecimento a nível emocional, fisiológico, espiritual, e psicológico e mental, uma vez que todos os óleos possuem um trabalhar nesses níveis de entendimento e autoconhecimento.



O nosso desejo é que todos possam brilhar com a sua luz própria, porque todos nós, apesar dos inúmeros defeitos, temos as nossas virtudes, e são elas que tem que ser destaques na nossa personalidade, num esforço constante e diário, guiados pela  luz maior que nunca se apaga.
Beijos pra vocês e um ótimo final de semana para todos.