Olá amigos e amigas queridas.
Um ótimo sábado para vocês, que por aqui começou um pouquinho nublado, com o sol meio escondido, mas com aquele ar delicioso e fresquinho do campo, trazendo o cheiro dos pinheiros.
Nessa semana colocamos uma postagem sobre cozinhas, na qual dissemos que adoramos, e é uma verdade, nós gostamos muito mesmo.
Desde pequenas nós convivíamos com uma tia, irmã da mamãe, que cozinhava divinamente bem.
Ela fazia um monte de gostosuras, principalmente quando íamos passar as férias na chácara, e tinha fogão à lenha, sistema de serpentina para aquecer a água do banho, e que banho gente, era mais quente que o chuveiro à gás.
Parece que nessa época de criança, o inverno era bem mais frio, e na chácara era um gelo.
Na cozinha tinha uma mesa que a mamãe comprou numa pensão antiga em Campinas, e ela era enorme, estilo de fazenda, com oito cadeiras, como era linda!
O fogão à lenha ficava na cozinha e ali era o nosso ponto de encontro à noite, com aquele frio.
O Sr. Vicente e a dona Maria, que eram os caseiros, contavam um monte de histórias pra nós, histórias mesmo, da vida deles, das outras propriedades que eles haviam trabalhado, até as lendas ele costumava contar, naquela versão bem caipira, e como crianças ficávamos encantadas.
E essa tia nossa, a tia Maria, ou tia Mary como a chamávamos, brincando com ela, fazia muitas receitas boas, ainda bem que ninguém tinha tendência a engordar, senão já viu né gente, vocês nem imaginam as delícias!
E na época do milho então, colhíamos fresquinho o milho verde e assávamos num espeto de churrasco no fogão à lenha, ô coisa boa......!!!!
Chegava na hora do jantar ninguém tinha fome, comia milho assado o dia inteiro....rsrsr
Era muito bom isso!
Esse clima de aconchego na família e muito carinho marcou toda nossa infância.
Acho que por tudo isso é que veio esse amor que temos pelas coisas simples e boas da vida, afinal, quantas coisas já passamos, quantos problemas já tivemos, e hoje o que ficou na lembrança somente foram os momentos em família e o amor que sempre esteve presente entre todos nós.
A nossa família é bem grande, por parte da minha mãe e essas histórias dos nossos parentes são sempre bem vindas porque criam laços de amor e lembranças no nosso coração, que hoje passamos para as nossas filhas, e elas adoram também.
Todo esse clima em volta da cozinha despertou em nós esse amor para transformar o alimento em algo muito prazeroso, mas nunca esquecendo do lado nutritivo e saudável.
Nós crescemos num ambiente saudável e feliz, onde os momentos em família eram vistos como algo importante e gostoso. As refeições eram sempre com todos presentes na mesa, ninguém ficava comendo na sala, tínhamos horário pra levantar, pra comer, pra tomar banho, para ir dormir, e tudo funcionava direitinho, não como uma regra que nunca pudesse ser quebrada, mas no sentido de ordem e respeito mesmo, de organização da casa.
Só assim, com muita organização, a mamãe dava conta de cuidar de quatro filhos, cujas diferenças entre cada um é de um ano e meio mais ou menos. Com 26 anos a nossa mãe já tinha nós quatro. A gente fala que ela era muito corajosa.....rsrs....e sabem que hoje ela fala que não teve o trabalho que muitas mães tem hoje, era mais fácil naqueles tempos.
Por isso que ela pensava em ter doze filhos.......rsrsr.... E é porque foram cesáreas, senão ela teria tido!
A tia Maria sempre chamava a nossa atenção porque ela mal tirava do forno as coisas gostosas e já queríamos comer.
Ela falava que não iria fazer mais nada, porque a gente não dava um tempo para esfriar e aquilo iria fazer mal para o estômago, mas que nada né gente, imagina? Nunca fez mal, e a gente comia quente mesmo, e ela continuava fazendo!!!
Foram anos muito bons! Só ótimas recordações.
E cozinhar é um ato de amor, de transformação, porque modificamos os alimentos.
E com todo esse preparo, depois vem a mesa bem posta, com tudo arrumadinho, com uma toalha bonita, isso traz gosto de viver, porque afinal a vida é isso. São esses momentos felizes em família que fazem a vida!
Vamos colocar uma receita da tia Mary, de pão de mel que era divino, assim como as mãos dela eram de fada, tudo transformava!
Esperamos que vocês gostem, pois fica uma delícia!
E com esse friozinho, comer um pão de mel com um café ou um chocolate quente, no final da tarde, é uma verdadeira delícia.
E essa receita é mais do que testada, fazemos de vez em quando para as meninas levarem de lanche, e quando reúne todos nós aqui na chácara para tomar o lanche da tarde no domingo.
Pão de Mel:
2 xícaras de chá de açucar. (pode substituir pelo açucar mascavo)
5 xícaras de chá de farinha de trigo (pode usar 3 xícaras da integral e 2 da branca)
1 1/2 xícara de chá de mel
2 xícaras de chá de leite
3 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de canela em pó
1 colher de sopa mal cheia de bicarbonato de sódio misturado com o caldo de um limão grande
Modo de Fazer:
Mistura-se todos os ingredientes, exceto a farinha e o bicarbonato diluído no limão.
Após misturar, acrescente uma duas xícaras da farinha e com uma colher de pau vai mexendo para incorporar um pouquinho, para depois bater numa batedeira, porque senão espirra tudo pra fora.
À medida que vai batendo na batedeira, vá colocando o restante da farinha, até completar as 5 xícaras.
Por último de tudo, esprema o caldo do limão numa jarrinha e jogue o bicarbonato, tome cuidado porque ele ferve e pode cair pra fora, por isso é aconselhável um recipiente maior para fazer essa mistura.
Quando ferver o bicarbonato no limão, joga essa mistura na massa e mexe com a colher de pau, até ficar bem homogênea a massa.
Coloque a massa para assar numa assadeira retangular média, untada e polvilhada com farinha de trigo.
Pode ser assado em forminhas próprias de pão de mel, untadas e polvilhadas com farinha. Em cada forminha dá para colocar umas duas colheres de sopa da massa, ou melhor, metade da forminha.
Asse em forno previamente aquecido, mas em temperatura média.
Ele assa rapidinho.
Quando olhar pelo vidro do forno e já estiver firme, espete um palito de dente e veja se sai sequinho, aí já vai estar no ponto. Ele fica douradinho por cima.
E o cheiro de canela que fica na casa, é uma delícia.
Essa massa dá para dividir em duas formas de pão retangulares também, como na foto abaixo.
Depois de assado, pode colocar uma calda de chocolate, ou derreter aquelas barras de chocolate de uma marca boa e despejar por cima.
Só não vou passar a receita da calda gente, porque eu nunca acerto fazer, ou ela fica mole demais e desaparece em cima do bolo, ou fica açucarada e dura....rsrrs...portanto eu prefiro a barra de chocolate derretido, é mais gostoso e mais bonito.
A criançada vai amar!
Queridas pessoas, desejamos um ótimo final de semana pra vocês, com muita paz e alegria na família.
Beijos e até segunda, onde a gente vai se encontrar aqui novamente!
Um ótimo sábado para vocês, que por aqui começou um pouquinho nublado, com o sol meio escondido, mas com aquele ar delicioso e fresquinho do campo, trazendo o cheiro dos pinheiros.
Ela fazia um monte de gostosuras, principalmente quando íamos passar as férias na chácara, e tinha fogão à lenha, sistema de serpentina para aquecer a água do banho, e que banho gente, era mais quente que o chuveiro à gás.
Parece que nessa época de criança, o inverno era bem mais frio, e na chácara era um gelo.
Na cozinha tinha uma mesa que a mamãe comprou numa pensão antiga em Campinas, e ela era enorme, estilo de fazenda, com oito cadeiras, como era linda!
O fogão à lenha ficava na cozinha e ali era o nosso ponto de encontro à noite, com aquele frio.
E essa tia nossa, a tia Maria, ou tia Mary como a chamávamos, brincando com ela, fazia muitas receitas boas, ainda bem que ninguém tinha tendência a engordar, senão já viu né gente, vocês nem imaginam as delícias!
Tia Maria bem mocinha...Ela era linda! Mas nós já a conhecemos com bem mais idade, ela nasceu em 1922.
Chegava na hora do jantar ninguém tinha fome, comia milho assado o dia inteiro....rsrsr
Era muito bom isso!
Esse clima de aconchego na família e muito carinho marcou toda nossa infância.
Acho que por tudo isso é que veio esse amor que temos pelas coisas simples e boas da vida, afinal, quantas coisas já passamos, quantos problemas já tivemos, e hoje o que ficou na lembrança somente foram os momentos em família e o amor que sempre esteve presente entre todos nós.
A nossa família é bem grande, por parte da minha mãe e essas histórias dos nossos parentes são sempre bem vindas porque criam laços de amor e lembranças no nosso coração, que hoje passamos para as nossas filhas, e elas adoram também.
Todo esse clima em volta da cozinha despertou em nós esse amor para transformar o alimento em algo muito prazeroso, mas nunca esquecendo do lado nutritivo e saudável.
Nós crescemos num ambiente saudável e feliz, onde os momentos em família eram vistos como algo importante e gostoso. As refeições eram sempre com todos presentes na mesa, ninguém ficava comendo na sala, tínhamos horário pra levantar, pra comer, pra tomar banho, para ir dormir, e tudo funcionava direitinho, não como uma regra que nunca pudesse ser quebrada, mas no sentido de ordem e respeito mesmo, de organização da casa.
Só assim, com muita organização, a mamãe dava conta de cuidar de quatro filhos, cujas diferenças entre cada um é de um ano e meio mais ou menos. Com 26 anos a nossa mãe já tinha nós quatro. A gente fala que ela era muito corajosa.....rsrs....e sabem que hoje ela fala que não teve o trabalho que muitas mães tem hoje, era mais fácil naqueles tempos.
Por isso que ela pensava em ter doze filhos.......rsrsr.... E é porque foram cesáreas, senão ela teria tido!
A tia Maria sempre chamava a nossa atenção porque ela mal tirava do forno as coisas gostosas e já queríamos comer.
Ela falava que não iria fazer mais nada, porque a gente não dava um tempo para esfriar e aquilo iria fazer mal para o estômago, mas que nada né gente, imagina? Nunca fez mal, e a gente comia quente mesmo, e ela continuava fazendo!!!
Foram anos muito bons! Só ótimas recordações.
E cozinhar é um ato de amor, de transformação, porque modificamos os alimentos.
E com todo esse preparo, depois vem a mesa bem posta, com tudo arrumadinho, com uma toalha bonita, isso traz gosto de viver, porque afinal a vida é isso. São esses momentos felizes em família que fazem a vida!
Vamos colocar uma receita da tia Mary, de pão de mel que era divino, assim como as mãos dela eram de fada, tudo transformava!
Esperamos que vocês gostem, pois fica uma delícia!
E com esse friozinho, comer um pão de mel com um café ou um chocolate quente, no final da tarde, é uma verdadeira delícia.
E essa receita é mais do que testada, fazemos de vez em quando para as meninas levarem de lanche, e quando reúne todos nós aqui na chácara para tomar o lanche da tarde no domingo.
Pão de Mel:
2 xícaras de chá de açucar. (pode substituir pelo açucar mascavo)
5 xícaras de chá de farinha de trigo (pode usar 3 xícaras da integral e 2 da branca)
1 1/2 xícara de chá de mel
2 xícaras de chá de leite
3 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de canela em pó
1 colher de sopa mal cheia de bicarbonato de sódio misturado com o caldo de um limão grande
Modo de Fazer:
Mistura-se todos os ingredientes, exceto a farinha e o bicarbonato diluído no limão.
Após misturar, acrescente uma duas xícaras da farinha e com uma colher de pau vai mexendo para incorporar um pouquinho, para depois bater numa batedeira, porque senão espirra tudo pra fora.
À medida que vai batendo na batedeira, vá colocando o restante da farinha, até completar as 5 xícaras.
Por último de tudo, esprema o caldo do limão numa jarrinha e jogue o bicarbonato, tome cuidado porque ele ferve e pode cair pra fora, por isso é aconselhável um recipiente maior para fazer essa mistura.
Quando ferver o bicarbonato no limão, joga essa mistura na massa e mexe com a colher de pau, até ficar bem homogênea a massa.
Coloque a massa para assar numa assadeira retangular média, untada e polvilhada com farinha de trigo.
Pode ser assado em forminhas próprias de pão de mel, untadas e polvilhadas com farinha. Em cada forminha dá para colocar umas duas colheres de sopa da massa, ou melhor, metade da forminha.
Asse em forno previamente aquecido, mas em temperatura média.
Ele assa rapidinho.
Quando olhar pelo vidro do forno e já estiver firme, espete um palito de dente e veja se sai sequinho, aí já vai estar no ponto. Ele fica douradinho por cima.
E o cheiro de canela que fica na casa, é uma delícia.
Essa massa dá para dividir em duas formas de pão retangulares também, como na foto abaixo.
Depois de assado, pode colocar uma calda de chocolate, ou derreter aquelas barras de chocolate de uma marca boa e despejar por cima.
Só não vou passar a receita da calda gente, porque eu nunca acerto fazer, ou ela fica mole demais e desaparece em cima do bolo, ou fica açucarada e dura....rsrrs...portanto eu prefiro a barra de chocolate derretido, é mais gostoso e mais bonito.
A criançada vai amar!
Queridas pessoas, desejamos um ótimo final de semana pra vocês, com muita paz e alegria na família.
Beijos e até segunda, onde a gente vai se encontrar aqui novamente!