Bom dia!
Quando chegou a hora de reformar a cozinha de sua casa
colonial dos anos 1960, a designer Molly Singer fez aquilo que há tempos
aconselha seus clientes a fazerem: confiar no próprio olhar e se permitir
ousar. A sua cozinha é puro charme, uma interpretação contemporânea do estilo
farmhouse.
Para manter a linguagem da casa original, Molly trocou o
tradicional drywall por painéis de madeira Nickel-Gap, cobrindo paredes e teto.
As vigas e o piso são de carvalho vermelho, em contraste, para trazer calor ao
ambiente. O azul-claro dos armários ilumina o espaço, equilibrando com leveza
as bancadas escuras de quartzito. Molduras clássicas, puxadores de latão e
rodapés que lembram móveis antigos completam o visual com charme atemporal.
A ilha central não é apenas funcional: abriga livros de
receita, divide áreas de preparo com elegância e serve de ponto de encontro.
Tapetes de juta espalhados pelo chão e uma mesa de madeira rodeada por cadeiras
Windsor reforçam o clima descontraído e acolhedor.
O fogão, com sua coifa de carvalho e prateleira para
temperos, reina no ambiente como peça central. As luminárias pendentes e
arandelas suaves criam uma iluminação envolvente, longe da frieza das luzes
embutidas. Molly também apostou em duas pias com anteparo frontal, voltadas
para janelas com vista para a paisagem pastoral — um gesto generoso que revela
o espírito da casa.
Os toques de cor e padrão aparecem em tecidos bem
escolhidos: cortinas de café com estampa art déco, almofadas xadrez nos
assentos e papel de parede delicado em um canto reservado à preparação para
festas. Ali, armários azul-escuros e uma pia de latão martelado fazem a
transição entre o frescor da cozinha e a atmosfera mais íntima da sala de
estar.
Boa semana e até a próxima!
Via: https://www.countryliving.com